Nematanthus crassifolius (Schott) Wiehler

Informações da avaliação de risco de extinção

Informações sobre a espécie

Notas Taxonômicas

Descrição da espécie em (Chautems, 2003). Outros sinônimos: Columnea chloronema (Mart.) Lem., Columnea chloronema (Mart.) Kuntze, Columnea longipes (DC.) Kuntze, Columnea presliana Kuntze, Columnea serrulata (C. Presl) Kuntze, Columnea splendens Paxt., Nematanthus chloronema Mart., Nematanthus crassifolius subsp. chloronema (Mart.) Chautems, Nematanthus guilleminii Brongn., Nematanthus longipes DC., Nematanthus longipes f. discoloris Hoehne, Nematanthus pereskiaefolius C. Presl, Nematanthus radicans C. Presl, Nematanthus serrulatus C. Presl. (Chautems, com. pessoal).

Dados populacionais

Espécie de distribuição restrita na região Sudeste na Mata Atlântica, sendo bastante frequente (Chautems, com. pessoal).

Distribuição

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo nos seguintes Estados: Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro (Araujo; Chautems, 2010), nas encostas da Serra do Mar e da Mantiqueira, entre 400 e 1.400 m de altitude (Chautems, 2003). Apesar de haver registro de coleta na Cadeia do Espinhaço, não foi possível encontrar nenhum material dessa espécie proveniente da área de estudo (Araujo et al., 2005).Ocorre entre 100 a 600 m de altitude na Reserva Rio das Pedras, RJ (Lopes et al., 2005) e entre 700 e 1.800 m de altitude no Parque Nacional do Itatiaia (Barros et al., 2010). De acordo com Chautems (1988 apud Araujo et al., 2005) o material tipo desta espécie foi coletado por Schott, em Ouro Preto, em 1820. Entretanto esse material não foi localizado na Cadeia do Espinhaço (Araujo et al., 2005).

Ecologia

É uma espécie epífita e ciófila, podendo ser também subarbustiva (Lopes et al., 2005) ou rupícola (Chautems, 2003). Espécie dispersa por animais (Menini Neto et al., 2009), florescendo em janeiro, julho e agosto. Frutifica em agosto (Lopes et al., 2005), ou ainda em fevereiro, abril, agosto, setembro e outubro (Barros et al., 2010).Ocorre em Mata Atlântica (Araujo; Chautems, 2010), em Floresta Pluvial Atlântica, geralmente em beira de rios (Lopes et al., 2005).

Ameaças

1.4.3 Tourism/recreation
Detalhes A espécie sofre com o turismo em em Serra Negra, MG (Neto et al., 2009).

Ações de conservação

4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: Encontrada nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Reserva Rio das Pedras, RJ (Lopes et al., 2005), Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, MG (Silva, 2006), ReBio da Represa do Grama e Parque Estadual de Ibitipoca, MG (Menini Neto et al., 2009), Parque Nacional do Itatiaia (Barros et al., 2010), Reserva Ecológica de Guapiaçu, RJ (Lindner et al., 2010), entre outras (CNCFlora, 2011).

1.1 Management plans
Situação: needed
Observações: Considerada espécie-alvo para conservação no Estado de São Paulo (Rodrigues et al., 2008).

5.7 Ex situ conservation actions
Situação: on going
Observações: Registro de cultivo no Smithsonian Institution (http://www.gesneriads.ca/nemata15.htm; acesso em 12/7/2012).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora de Minas Gerais(COPAM-MG, 1997).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Considerada "Provavelmente extinta" (PE) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004).